O fato é que notei algo: embora não tenha acompanhado todas as edições (na verdade, acho que só a primeira e, agora, esta), percebo que o desenrolar do programa não varia tanto assim, e o vencedor fica definido semanas antes do encerramento. Se houvesse bolsas de apostas para o resultado final do BBB, muita gente dividiria o prêmio principal. Quanto às eliminações semanais, não sei, são mais ou menos previsíveis de acordo com os componentes de cada “paredão”.
O que quero mesmo atestar neste post é a burrice dos participantes. Nunca entrei ali, não sei o que se passa na cabeça de quem lá está e, talvez, eu me comportasse como eles se estivesse na mesma situação. Mas fico indignada com a evidência de algumas coisas das quais eles parecem não se dar conta. Coisas do tipo:
- A pessoa ou o grupo mais excluído, ridicularizado ou subestimado pelos outros vai ganhar mais a simpatia do público, que vai sentir pena ou se identificar;
- Quanto mais isolado e depressivo ficar um participante cujos amigos foram eliminados, mais solidário será o público com ele;
- Quanto mais um participante for indicado para sair e, na votação do público, ficar, mais forte ele se tornará;
E por aí vai. A questão é: o comportamento se repete, e os vencedores sempre serão aqueles transformados em vítimas – e posteriormente em campeões – pelos demais integrantes cegos o suficiente para não vislumbrar esse processo.
3 comentários:
Parece haver essa tendência,
mas acho que por causa das edições.
A galera é metida a puritana demais
pra querer, do nada, que um cara
que dá em cima de duas mulheres ganhe
um jogo desses.
O que o ócio não faz!!! Assistindo ao BBB!!!
Todos que entram na casa hoje já sabem do que o público gosta. Só que quando começam a jogar a maioria se deixa levar pela emoção e esquecem as regras do jogo que assistiram aqui fora. Alguns (alemão) não esquecem. Siri tb não.
Isabela, como você escreve bem... mas, puts, mesmo em ócio total, assistir BBB é o óh.
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