
É bom e ruim ao mesmo tempo, porque às vezes dá pra sentir falta de companhia – sobretudo na hora de dormir. Para não sofrer desse mal, conto com meu namorado, naturalmente, que passa bastante tempo lá e, muitas vezes, dorme comigo; e com meus pais que, morando em João Pessoa, vêm constantemente me ver e passear no Recife. Tenho ainda três vizinhos (do total de oito) que conheci anteriormente, no trabalho. Porque quatro dos nove apartamentos do prédio são ocupados por amigos, carinhosamente apelidamos o condomínio de Melrose.
A mordomia com que começo esta nova etapa é fantástica. Ganhei praticamente tudo, da cortina do chuveiro à geladeira, das estantes ao microondas, do sofá às camas. E, instalada há menos de um mês, já posso dizer: nada como ter um espaço só seu, para arrumar – ou não – exatamente como quiser. Estou me sentindo brincando de casinha, numa casinha em que tudo é de verdade.
Ah, não esqueci outras visitas, não: parentes e amigos, claro, sobretudo oriundos das distantes Minas Gerais, que devem aportar por aqui (por favor!) principalmente no verão e, especificamente, no carnaval. Aguardo por todos, ansiosamente. Tragam colchonetes, um queijo minas e sintam-se em casa.
Um comentário:
ei lindinha! Já havia lido mas amei reler! Ainda está curtindo o apê?
Morar sozinha deve ser uma experiência maravilhosa. Todo mundo tem vontade...
Aproveite! Tudo tem um tempo para ser curtido, depois passa.
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