quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Lar, doce lar

Morar sozinha é algo que desejo desde os 15 anos, mais ou menos, e que conquistei recentemente. O apartamento é modesto: pequenino e simples, mas é todo meu. No fundo, no fundo, é do dono, a quem pago o aluguel todo dia 15, mas durante algum tempo ele continuará sendo meu. Tentei arrumar companheiras para dividir as despesas, mas não houve quem se dispusesse, na época. Depois me acostumei à idéia de ficar sozinha mesmo e, agora, quem não quer dividir nada sou eu.

É bom e ruim ao mesmo tempo, porque às vezes dá pra sentir falta de companhia – sobretudo na hora de dormir. Para não sofrer desse mal, conto com meu namorado, naturalmente, que passa bastante tempo lá e, muitas vezes, dorme comigo; e com meus pais que, morando em João Pessoa, vêm constantemente me ver e passear no Recife. Tenho ainda três vizinhos (do total de oito) que conheci anteriormente, no trabalho. Porque quatro dos nove apartamentos do prédio são ocupados por amigos, carinhosamente apelidamos o condomínio de Melrose.


A mordomia com que começo esta nova etapa é fantástica. Ganhei praticamente tudo, da cortina do chuveiro à geladeira, das estantes ao microondas, do sofá às camas. E, instalada há menos de um mês, já posso dizer: nada como ter um espaço só seu, para arrumar – ou não – exatamente como quiser. Estou me sentindo brincando de casinha, numa casinha em que tudo é de verdade.

Ah, não esqueci outras visitas, não: parentes e amigos, claro, sobretudo oriundos das distantes Minas Gerais, que devem aportar por aqui (por favor!) principalmente no verão e, especificamente, no carnaval. Aguardo por todos, ansiosamente. Tragam colchonetes, um queijo minas e sintam-se em casa.

Um comentário:

Anônimo disse...

ei lindinha! Já havia lido mas amei reler! Ainda está curtindo o apê?
Morar sozinha deve ser uma experiência maravilhosa. Todo mundo tem vontade...
Aproveite! Tudo tem um tempo para ser curtido, depois passa.